• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

‘Até os pessimistas têm um limite’: BofA eleva Vale para 'compra'; ações sobem 1,79%

Taxação dos Estados Unidos aumenta a probabilidade de estímulo à economia chinesa, aponta o banco

O caos nas perspectivas para a economia global em meio ao tarifaço de Trump trouxe uma boa incerteza para os preços das commodities.

Mas até os pessimistas têm um limite, afimou hoje o Bank of America Merrill Lynch (BofA) em relatório.

Após uma queda considerável nas cotações da Vale nos últimos pregões, o banco elevou sua recomendação para os papéis da mineradora de 'neutro' para 'compra'. Nas contas da instituição, aos valores atuais, a companhia está sendo negociada a preços implícitos de minério que muito abaixo do razoável.

"Sim, o projeto de Simandou está vindo, e, sim, a produção de aço da China está em declínio, mas US$ 79 pot tonelada é muito abaixo do spot e muito abaixo das nossas projeções de US$ 96/t e US$ 90/t para 2025 e 2026, respectivamente", disse a equipe liderada por Caio Ribeiro.

Há também uma expectativa de efeito-rebote das tarifas impostas por Trymp. "A taxação dos Estados Unidos na China também aumenta a probabilidade de estímulo à economia chinesa", ponderam os analistas do banco que estão na China.

O preço-alvo para os ADRs, recibos de ações negociados em Nova York, saiu de US$ 11 para US$ 11,50 – potencial de alta de 30%. Já a projeção para os papéis listados no Brasil saiu de R$ 68 para US$ 71 ao fim do ano, um upside de 34%.

Hoje, as ações negociadas na B3 tiveram alta de 1,79%, respondendo também ao avanço do minério de ferro no mercado chinês, que fechou o dia com valorização de 3%.

Continua após a publicidade

Além do preço do minério, o BofA também reconhece uma redução de risco significativa na história da Vale, após a superação de várias incertezas que pairavam sobre a companhia.

"A sucessão de CEO foi concluída com uma nova e altamente respeitada equipe de gestão, incluindo a dupla Gustavo Pimenta e Marcelo Bacci como CEO e CFO, respectivamente. O acordo de Mariana foi finalizado com dispêndios abaixo do esperado por nós e pelo mercado. A disputa em relação à concessão ferroviária também acabou", afirmam.

O foco da nova administração em eficiência e na ancoragem das expectativas também está surtindo resultado.

"Essa é a primeira vez em alguns anos que o guidance de custo e de produção da Vale está, sem sombra de dúvidas, conservador e nossas interações com investidores tem sido sempre no tom de que a companhia superar e não frustrar as expectativas", ressaltou a equipe do BofA.

O banco vê a companha negociada a um múltiplo de apenas 4,2 vezes EV/EBITDA (indicador que relaciona o valor da empresa com o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), muito abaixo da média de mais de cinco vezes dos últimos cinco anos.

"O valuation parece atrativo sob qualquer ângulo", apontam os analistas.