• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Quem piscou primeiro foi Trump, diz especialista sobre EUA x China

Durante participação no WW, o professor Carlos Gustavo Poggio analisa a estratégia de "desacoplamento estratégico" dos EUA em relação à China e o impacto internacional

A disputa comercial entre Estados Unidos e China ganhou um novo capítulo, segundo análise do professor Carlos Gustavo Poggio, especialista em Ciência Política do Berea College.

Em sua avaliação, o presidente americano Donald Trump foi o primeiro a “piscar” neste embate econômico.

Poggio destaca que o objetivo estratégico dos Estados Unidos, intensificado na administração Trump, é o chamado “desacoplamento estratégico” da China. Essa abordagem visa reorientar as cadeias de produção americanas para reduzir a dependência de insumos chineses.

Impactos na economia e alianças

O especialista ressalta que, apesar da retórica de Trump sobre a desindustrialização americana, a economia dos EUA é fortemente baseada em serviços, setor que representa 80% dos empregos no país.

Neste campo, os Estados Unidos mantêm um superávit expressivo, fator que Trump teria ignorado em suas análises.

Um ponto crítico na estratégia de Trump, segundo Poggio, é o enfraquecimento das alianças internacionais dos EUA. O professor cita declarações do primeiro-ministro canadense e da chanceler alemã, que indicam um distanciamento desses aliados tradicionais em relação aos Estados Unidos.

A estratégia chinesa

Do lado chinês, Poggio observa uma abordagem de “paciência estratégica”. Pequim parece considerar Trump como um fenômeno passageiro e foca em estimular seu mercado doméstico, buscando reduzir a dependência das exportações no longo prazo.

A reversão de Trump em relação às tarifas é vista por Poggio como um reconhecimento de que enfrentar o mundo todo seria mais complexo do que inicialmente previsto. Isso levou o presidente americano a concentrar seus esforços na China.

O professor conclui que, embora ambos os países tenham “muita bala na agulha” nesta disputa, Trump foi o primeiro a recuar, indicando uma possível vantagem estratégica para a China neste momento do conflito comercial.